Igreja Católica Ortodoxa Hispânica
Sua Eminência Reverendísssima
Mgr. Alessandro Mattei +
(1744-1820 d.C.)
Sua Emª Rev.ma Mgr. Alessandro Mattei
nasceu em 20 de Fevereiro de 1744, em Roma, e era
da casa romana
aristocrática de Mattei. Era o mais velho dos quatro filhos do Príncipe Girolamo Mattei, Duque de Giove, e sua segunda mulher, Maria Caterina Altieri. Era seu irmão o Cardeal Lorenzo Girolamo Mattei. Ele começou a sua carreira eclesiástica muito jovem entrando no Seminário Romano em 1754, e terminando os seus estudos em 1762 com a defesa pública de sua tese. Mais tarde, estudou na Universidade La Sapienza, de Roma, onde obteve o doutoramento utroque iure, em direito canónico e direito civil, em 30 de Junho de 1768.
Em 27 de Fevereiro de 1768, com 24
anos de idade, recebe a Sagrada Ordenação Presbiteral e em 17 de Fevereiro
de 1777, com apenas 33 anos de idade, entrando na prelazia romana como Prelado Doméstico do Bispo de Roma em 13 de Julho de 1768, e depois, em 21 de Julho de 1768, como referendário dos Tribunais da Assinatura Apostólica da Justiça e da Graça.
É nomeado Arcebispo de Ferrata, em 17 de Fevereiro de 1777, tendo
recebido a Sagrada Ordenação Episcopal em 23 de Fevereiro do mesmo ano, SS.
Trinità al Monte Pincio, na Igreja de S. Maria in Aracoeli, Roma, das mãos de Sua Emª Rev.ma Mgr. Bernardino Giraud, Arcebispo Emérito de Ferrata e Cardeal-Presbítero, sendo Co-Consagrantes: Mgr. Marcantonio Conti, Arcebispo Titular de Damasco, e por Mgr. Giuseppe Maria Carafa, Bispo de Mileto
Em 12 de Julho de 1779, com 35 anos, é nomeado
Cardeal "In Pectore", sendo posteriormente nomeado Cardeal-Presbítero de S.
Balbina em 22 de Maio de 1782. Em 03 de Abril de 1786 foi criado Cardeal-Presbítero
de S. Maria in Ara Coeli. Em 02 de Abril de 1800, aos 56 anos de idade, foi
nomeado Bispo de Palestrina e em 27 de Março de 1809 foi nomeado
Bispo
de
Porto-Santa Rufina.
Expulso de Roma em 10 de Junho de 1809 por ordem das autoridades francesas como uma represália pela postagem da bula de excomunhão contra o Imperador Napoleão, foi exilado para Bolonha, e depois para Paris, por ordem imperial, onde chegou no mês seguinte, recusando-se a estar presente no casamento de Napoleão com a Arquiduquesa Maria Luísa de Áustria em 12 de Abril de 1810 e, por isso, foi proibido por Napoleão de vestir as vestes cardinalícias tornando-se um dos treze cardeais "negros". Ele foi relegado para Rethel (Ardenas), por ordem do Imperador. Permaneceu lá junto com o Cardeal Pignatelli, até a assinatura da Concordata de Fontainebleau por S.S. Pio VII em 25 de Janeiro de 1813. Reunido com o Bispo de Roma, foi novamente exilado em 27 de Janeiro de 1814. Libertado por ordem do governo provisório em 02 de Abril de 1814, voltou com o Bispo de Roma, que estava a caminho de Roma, em Maio de 1814. Entrou na Cidade Eterna com o pontífice em 24 de Maio de 1814.
Mais tarde, em 26 de Setembro de 1814, aos 70 anos idade,
foi nomeado Bispo de Ostia. De 1817 até à sua
morte em 20 de Abril de 1820, com 76 anos, foi Arcipreste da Basílica
de
São
Pedro. Foi velado na Igreja de San Marcello, em Roma, onde o funeral teve lugar, sendo enterrado na capela de sua família, na Igreja de Santa Maria in Aracoeli.
Foi
uma
figura
importante na diplomacia papal do período napoleónico.
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