Igreja Católica Ortodoxa Hispânica
São José Allamano +
São José Allamano nasceu em Castelnuovo d'Asti no dia 21 de Janeiro de 1851. Nesta pequena cidade, no séc. XIX, nasceram:
São José Cafasso, São João Bosco, Sua Emª Rev.ma Mgr. Cardeal Giovanni
Cagliero, Sua Exª Rev.ma Mgr. Giovanni Battista Bertagna, Sua Exª Rev.ma Mgr. Francesco Cagliero, Missionário
da Consolata e Prefeito Apostólico de Iringa, e Sua Exª Rev.ma Mgr. Matteo Filipello,
Bispo de Ivrea.
No ano escolar 1863-1864, com a ajuda de seu tio Giovanni Allamano, José passou
a ser um membro do oratório de Dom Bosco. Dom Bosco foi seu director
espiritual e seu confessor regular. José entrou no Seminário
Metropolitano de Turim em Novembro de 1866 no qual permaneceu até 1873
para os estudos de filosofia e teologia. Recebeu a Sagrada Ordenação Presbiteral no
dia 20 de Setembro de 1873 na Igreja Metropolitana de Turim, das mãos de Sua Exª Rev.ma Mgr. Gastaldi
e no dia seguinte celebrou, em Castelnuovo, a sua primeira Missa.
No mesmo
ano (1873) Allamano iniciou a sua actividade de assistente no Seminário
Arquidiocesano de Turim e contemporaneamente frequentou, por dois anos, as
aulas de moral no Convitto Ecclesiastico San Francesco d'Assisi da mesma cidade.
A sua missão de director espiritual no seminário arquidiocesano
acabou no dia 02 de Outubro de 1880, quando, o seu Bispo, Sua Exª Rev.ma Mgr. Gastaldi,
lhe confiou uma nova missão: Reitor do Santuário da Consolata,
do Convitto Ecclesiastico San Francesco D'Assisi e do Santuário Sant'Ignazio.
Diante de tal missão e sua tenra idade Allamano não escondeu
sua perplexidade. Mas, por outro lado não pode não actuar um
principio que foi fundamental na sua vida: cumprir em tudo a vontade de Deus
que se expressa nos superiores. Aceitando o novo encargo Allamano reserva-se
o direito de escolher o seu colaborador: Cónego Giacomo Camisassa que
assumiu os cargos de ecónomo e vice-reitor. Entre os dois além
da relação de trabalho, e muito mais importante do que esta,
estabelece-se uma profunda comunhão de vida. Na amizade e no respeito
pelo papel e responsabilidade de cada um, juntos discutiram, elaboraram e realizaram
projectos. O jovem reitor realizou grandes obras de reestruturação
exterior do santuário, ampliação e ornamentação
internas. "Contemporaneamente, instaurando varias praticas religiosas
estimadas pela espiritualidade do tempo, devolveu ao santuário o seu
transformando-o em um centro de culto mariano, garantindo-lhe um adequado serviço
religioso e dignidade e gosto nas celebrações". O principio
fundamental de sua vida que quis fosse parte da espiritualidade dos seus: O
bem deve ser bem feito e sem barulho. Vivendo num período de grande
movimentação política, social e religiosa, como vimos
acima, Allamano não se alienou dos graves problemas que envolviam a
sua diocese. Pelo contrário, ele apoiou constantemente a acção
social dos católicos. Em comunhão com a sua igreja, viveu com
entusiasmo os anos da Rerum Novarum e esforçou-se para que os jovens
sacerdotes do Convitto Ecclesiastico levassem a sério a Acção
Católica e social. Allamano revela-se um sacerdote de horizontes amplos.
Concentrando a maior parte das suas energias e do seu tempo, nas actividades
que estavam directamente sob a sua responsabilidade, não media esforços
para apoiar e encorajar todas as obras que percebia trazer benefício
para o povo. E foi neste contexto de plena dedicação à sua
igreja local, que Allamano progressivamente amadureceu o projecto de fundação
de dois institutos missionários: Instituto Missões Consolata,
em 1901, e Irmãs Missionárias da Consolata em 1910.
São José Allamano
morreu santamente no dia 16 de Fevereiro de 1926. E embora não fosse
propriamente do seu desejo, foi o Superior Geral do Instituto dos Missionários
da Consolata até o fim da sua vida. Nesta data o mesmo contava com 9
casas na Itália, um vicariado apostólico e três prefeituras
apostólicas, confiados aos seus cuidados. Seus membros somavam 115 sacerdotes,
38 irmãos, 68 seminaristas, filósofos e teólogos. Allamano
formador de sacerdotes.
Foi canonizado e elevado às honras dos Altares,
em toda a nossa Jurisdição Canónica, pelo Decreto
Primacial A052/GP, de 16 de Julho de 2005.
Decreto
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