Igreja Católica Ortodoxa Hispânica

 

S.B. Dom João I de Portugal
(Mário Manuel Lopes Ribeiro)

 

Sua Beatitude Dom João I de Portugal (Mário Manuel Lopes Ribeiro), recebeu a Sagrada Ordenação de Sub-Diácono em 09 de Maio de 1982, e a de Diácono em 14 de Julho de 1984. Mais tarde em 26 de Maio de 1991 recebeu a Sagrada Ordenação Presbiteral.
Em Junho de 1991, acompanha S.B. Dom João Gabriel e de Dom Thiago de Coimbra numa visita ao Arcebispo Católico Romano de Olinda-Recife, Brasil, Sua Excelência Reverendíssima Dom Helder Pessoa Câmara.

Em 14 de Dezembro de 1991 recebeu a Sagração Episcopal das mãos de Sua Beatitude, São João Gabriel I de Portugal (Eduardo Henrique Pinto da Rocha), Arcebispo Metropolita Primaz da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal.
Após o falecimento de São João Gabriel I de Portugal (Eduardo Henrique Pinto da Rocha), em 1997, o então Arcebispo de Silves e Portimão, é eleito em Lisboa por aclamação, pelo Primeiro Concílio da Metrópole Ortodoxa de Portugal, Espanha e Brasil, como o novo Metropolita Primaz da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal em 08 de Junho de 1997, sendo entronizado no dia 15 do mesmo mês por S.B. Vasili, Metropolita de Varsóvia.

Momentos da Entronização

Recortes de Jornal

Em Agosto de 1997, concelebra com o Metropolita Vasili de Varsóvia no Santuário Ortodoxo de Grabarka.

Momento da Concelebração

A eleição culminou o Concílio da Província Eclesiástica da Igreja Ortodoxa Autocefala da Polónia. Sua Beatitude Dom João começou por abrir grandes esperanças para o clero e fiéis, mantendo bons contactos com o mundo ortodoxo eslavo, especialmente com Sua Santidade o Patriarca Alexis II de Moscovo, da Igreja Ortodoxa Autocéfala Russa, a quem visitou em Setembro de 1999.

Momentos da Audiência

Em Fevereiro de 1998, desloca-se a Varsóvia para participar nas exéquias de S.B. Vasili, Metropolita de Varsóvia.

Momentos das Exéquias

Em Fevereiro de 2000, preside à Consagração do Santuário de Nossa Senhora das Lágrimas, na Ladeira do Pinheiro.

Momentos

Porém, o seu governo não seria o mais feliz e no início do milénio produziram-se mudanças bastante dramáticas nesta nova Jurisdição. Os atritos entre Dom João e o seu superior hierárquico, o Metropolita Sawas de Varsóvia, começaram a manifestar-se nos princípios de 2000, quando o Metropolita João realizou uma visita à Terra Santa sem autorização e as cartas de apresentação correspondentes do Metropolita polaco.
Mais tarde viu-se envolvido em problemas com algumas monjas, o que levou a Madre Abadessa Helena a partir com algumas das suas monjas para um Mosteiro de França, dependente do Patriarcado Servio, embora contando com a permissão e a bênção do Metropolita polaco. Após este facto o Metropolita João declarou a excomunhão contra as referidas monjas e contra os fiéis que foram solidários com elas. Por este facto e por tudo o que já estava relacionado com a Ladeira do Pinheiro, deu resultado a um clima de conflito na Província Eclesiástica de Portugal, Espanha e Brasil. Por aquela ocasião, o Senhor Arcebispo Crisóstomos, máxima autoridade na Metrópole do Brasil, encontrava-se em Portugal fazendo um retiro espiritual. Ao certificar-se dos rumores acerca da intenção de Dom João abandonar o Santo Sínodo Polaco, ao qual estavam ligados canonicamente, pelo seu Bispo Auxiliar, o Senhor Dom Ambrósio, que se tinha deslocado prepositadamente a Portugal para o colocar ao corrente da situação.
No dia 08 de Agosto de 2000, o Senhor Arcebispo Crisóstomos e o Senhor Bispo Ambrósio, reuniram-se com o Metropolita Sawa de Varsóvia e com o Santo Sínodo afim de clarificar a situação, pelo que foram reconfirmados nos laços canónicos com a Igreja Ortodoxa da Polónia. O Metropolita João foi chamado a apresentar-se em Varsóvia para prestar contas de como tinha actuado até ao momento, pelo que sem embargo negou todas as versões acerca das suas supostas condutas. Porém, o Metropolita Sawa e o Santo Sínodo emitiram alguns decretos exigindo determinadas acções ao Metropolita João, assim como aos Bispos portugueses e brasileiros que permaneceram junto dele.
Pouco tempo depois, visto o Metropolita João, assim como o Bispo Teodoro e o Bispo Damasceno não cumpriram com nenhuma das determinações do Santo Sínodo da Igreja Polaca, foram desligados (excomungados) da Igreja Ortodoxa da Polónia, no entanto os Bispos José e Bento solicitaram a saída do Jurisdição Polaca, pelo que só o Arcebispo Crisóstomo e Bispo Ambrósio permaneceram unidos à Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polónia. As consequências de tudo isto resultaram n
um forte golpe para a Metrópole.
Mais tarde, Dom João I, excomunga aquela que esteve na base da solidificação da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal, a Madre Abadessa Maria da Conceição Mendes Horta, cinco dias antes do falecimento desta, em Agosto de 2003.
A situação da Metrópole de Portugal, Espanha e Brasil, no ano de 2004, era: os que se encontravam sob a Jurisdição do Metropolita de Varsóvia eram: a Eparquia do Rio de Janeiro e o Vicariato de Olinda – Recife, no Brasil. Em Portugal, a Equieparquia Metropolitana de Lisboa, o Vicariato de Portimão, a Eparquia do Porto e o Vicariato de Coimbra encontravam-se vacantes. Existe porém, um Administrador Apostólico para a Igreja Ortodoxa de Portugal, cargo esse que é ocupado pelo Reverendíssimo Arcipreste Simeão Reis.



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